Adriane Galisteu

domingo, 27 de dezembro de 2009

ME PERGUNTO(?)

Muitas vezes eu me pergunto o que leva a gente a escolher uma vida morna.
Ou melhor:
Não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor.
Está estampada na distância e na frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "bom dia" quase sussurrados.

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas,
Os dias seriam nublados e o arco-íris teria tons de cinza.

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