Ouvia aquela música que era o hino que celebrou o momento a dois. Imaginar que a felicidade é impossível, era besteira no seu caso, pois sabe que ela é plena e de um futuro maravilhoso pela frente. Ao questionar o sentimento gerava certa ansiedade, e ao estabelecer relações entre sentimentos inautênticos e autênticos que sentia, a fazia tornar-se livre para suas escolhas. A verdade é que mesmo sendo uma incógnita e às vezes questionada, o pensar se tornava a “inocência” de um dia ter acreditado. Sentia-se responsável pelo que fazia intencionalmente, mas de certo modo não se sentia responsável pelo que não impedia deliberadamente. Entre as diversas possibilidades havia uma que representava “a possibilidade da impossibilidade”, quando esta ocorria, todas as demais possibilidades ficavam excluídas. Afinal você não é uma idealista utópica a traçar ideais impossíveis de realizar na prática! Busca coerência em suas propostas e se recusa a entender um terreno de opiniões traçadas apenas pelas emoções.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Momento a dois
Ouvia aquela música que era o hino que celebrou o momento a dois. Imaginar que a felicidade é impossível, era besteira no seu caso, pois sabe que ela é plena e de um futuro maravilhoso pela frente. Ao questionar o sentimento gerava certa ansiedade, e ao estabelecer relações entre sentimentos inautênticos e autênticos que sentia, a fazia tornar-se livre para suas escolhas. A verdade é que mesmo sendo uma incógnita e às vezes questionada, o pensar se tornava a “inocência” de um dia ter acreditado. Sentia-se responsável pelo que fazia intencionalmente, mas de certo modo não se sentia responsável pelo que não impedia deliberadamente. Entre as diversas possibilidades havia uma que representava “a possibilidade da impossibilidade”, quando esta ocorria, todas as demais possibilidades ficavam excluídas. Afinal você não é uma idealista utópica a traçar ideais impossíveis de realizar na prática! Busca coerência em suas propostas e se recusa a entender um terreno de opiniões traçadas apenas pelas emoções.
terça-feira, 5 de julho de 2011
QUE MÃE É ESSA?
Tem bicho mais estranho do que mãe?
Mãe é alma contraditória.
É alegria no choro.
É carinho na raiva.
É o sim no não.
Só mãe mesmo pra ser o oposto...
E depois o contrário de novo.
Vai ver que é porque filho não vem com manual de instrução. e pra conduzir as crias no mundo, ela usa só de intuição, pra tentar fazer tudo direito.
Mas como pode ser assim, tão incoerente?
Ela diz:
Filho, você não come nada...
E logo se contradiz:
Para de comer, que eu tô botando o jantar!
E aí ela lamenta:
Ai, que eu não vejo a hora desse menino crescer!
Mas logo se arrepende:
Deixa que eu faço, você ainda é uma criança...
E quando ela manda:
Tira essa roupa quente, menina!
E logo em seguida:
Veste o casaco, quer pegar um resfriado?
Esse menino dorme demais...
Esse menino não descansa...
Essa menina vive na rua!...
Filha, sai um pouquinho, vai pegar um sol...
Pois é, gente, que pessoa é essa que jura que nunca mais...
E no momento seguinte promete que vai ser pra sempre?
Essa pessoa é assim mesmo:
Igual e diferente de tudo o que a gente já viu.
É a fortaleza que aguenta o tranco, só pra não ver o filho chorar.
É o sorriso de orgulho escondido, só pra não se revelar.
Mãe dá uma canseira na gente.
E às vezes tira do sério...
Até que um dia a gente se depara com uma ausência insuportável:
É a mãe que vai embora, deixando um vazio enorme, escuro, silencioso.
E aí descobre que, mesmo errando, ela sabia de tudo, desde o início.
E fez de tudo pra acertar.
Porque criar filho não tem regra - é doação e amor simplesmente.
Então, se você tiver privilégio de abraçar sua mãe, agradeça, porque o presente é seu. E esteja certo:
Mesmo sem manual de instrução, ela continua aí, atrapalhada, contraditória...
Mas com o olhar atento, querendo entender como você funciona.
E fazendo de tudo pra você não falhar.
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